Acesse o nosso manual de pré-impressão para obter mais detalhes de como fechar seu arquivo corretamente e acompanhe também algumas dicas e orientações rápidas

Para os arquivos abertos, envie todas as fontes utilizadas junto aos arquivos. Para os arquivos fechados, verifique se todas essas fontes estão instaladas no seu computador na hora do fechamento.

Use uma única tinta sólida (como 100% preto ou uma cor especial escura) para imprimir fios extrafinos e textos pequenos. É difícil imprimir em registro elementos finos impressos com duas ou mais cores, e a falta de registro pode fazer com que os elementos finos apareçam difusos.

Você poderá obter um preto vivo neutro com 100% de K + 20% de C + 20% de M + 20% de Y, um preto vivo frio com 100% de K + 20% de C e um preto vivo quente com 100% K + 20% de M. Use o preto vivo em áreas em que os objetos podem aparecer através do preto de escala, fazendo com que ele pareça inconsistente (transparente).

A faca especial deve entrar em uma cor especial (“spot color”) adicional, diferente de todas as demais cores utilizadas no arquivo, sempre com overprint, assim o desenho da faca não ficará reservado sobre o fundo. O desenho da faca deve ser colocado apenas em um dos lados do impresso, mesmo que ele tenha impressão frente e verso. Há uma convenção geralmente adotada para o desenho da faca, no qual o corte aparece em fio contínuo e a dobra, em fio tracejado. Se houver corte e meio corte, isso pode ser indicado com espessuras diferentes de fio. Deve-se testar a faca, montando, cortando e dobrando um em tamanho natural, a partir de uma impressão do arquivo. Esse boneco será muito útil como referência para o fornecedor encarregado da produção.

Evite criar cores de escala com um alto teor de tinta. Recomenda-se uma cobertura de tinta máxima de 250 a 320%, de modo que o papel não fique supersaturado e estique, entorte, enrugue ou rasgue. A supersaturação também aumenta a probabilidade de erro de registro.

Quando se envia um trabalho para uma gráfica, convém enviar tudo de uma só vez. Enviar primeiro o arquivo, depois as imagens e mais tarde as alterações somente irá criar confusão e, muitas vezes, fazer com que alguns dos elementos se percam.

Ao mandar os arquivos, verifique se as imagens estão em CMYK. Caso contrário, converta o arquivo bitmap de RGB para CMYK. Imagens devem ser convertidas sempre no Photoshop. Converta também as cores de objetos vetoriais para CMYK.

Há algum elemento gráfico que foi inserido de outro programa pelo recurso copiar-e-colar? Se há, apague-o e insira-o novamente pelo comando de importação do programa. Se o arquivo não aceitar o formato por ausência de filtro adequado, converta o arquivo para algum formato aceitável pelo programa e o insira sempre pelo comando importar.

Algumas máquinas de impressão são limitadas na recepção de excesso de tinta. Se o total de tinta exceder os 300%, pode haver problemas na secagem da tinta e prejuízos na definição da imagem. Se o layout incluir imagens demasiadamente saturadas, é aconselhável pedir ao operador do scanner para, quando for fazer a separação das cores, utilizar o U.C.R. – Undercolor Removal – ou o G.C.R. – Gray Component Replacement.

O papel vegetal, além de ser muito absorvente e ter um ganho do ponto muito elevado, é um suporte a se evitar quando a mancha de impressão é grande e os prazos de produção são muito curtos.

Você sabia que, para se calcular o número de folhas necessárias à produção de um livro ou revista, é preciso obter primeiramente as seguintes informações:

• Formato (ex.: 21,7 x 28,5 cm);

• Número de páginas (ex.: 304 págs.);

• Tiragem (ex.: 2.000 exemplares). Sendo o formato de 21,7 x 28,5, o tamanho mais indicado do papel é 89 x 117 cm. Com a regra de 3 simples, chega-se ao número de folhas:

• 01 folha (89 x 117 cm) (aproveitamento) 32 págs.

• x folhas (304 x 2.000) 608.000 págs.

• x = 19.000 folhas (89 x 117 cm). É comum o editor acrescentar no mínimo 10% de quebra de produção

• x = 20.900 folhas (89 x 117 cm)

O melhor é sempre solicitar um boneco em branco ao fornecedor que produzirá o livro, frisando que este deverá ser elaborado reproduzindo exatamente as condições de produção da peça: papéis do miolo, guardas e capa, tipo de costura ou colagem, prensagem, etc. Enquanto esse boneco não chega, pode-se utilizar uma fórmula para estimar aproximadamente essa espessura: • Espessura da lombada em cm = (nº de páginas x gramatura do papel) / 14400 • Essa medida, aproximada, refere-se à espessura do miolo, costurado, sem a capa. Se a capa for brochura, acrescentar 2 mm, se for capa dura, 4 a 5 mm para obter a medida aproximada da lombada externa.

No momento de criar o arquivo para diagramar a peça, é bom estar com todas as informações de produção: formato exato da página, formato da capa, número de páginas que o miolo deve ter, obedecendo a divisão de cadernos, tipo de acabamento, etc. A capa e o miolo devem ser montados em arquivos diferentes. Não se deve incluir o número de páginas da capa e das guardas na contagem total de páginas do livro. O espelho em página dupla, que facilita a visualização da diagramação, pode ser utilizado em peças que terão acabamento grampeado, colado ou costurado. Se o acabamento for refilado para encadernação em espiral, o arquivo deve ser montado em página simples, pois deverá prever área de sangria nos quatro lados da página.

Outro dos problemas frequentes é quando se coloca um fundo de cor com várias fotografias, tudo em CMYK. Nesses casos, ao se tentar corrigir a cor de uma ou de outra fotografia, altera-se o fundo, e o resultado é um fundo diferente em cada página. Para evitar esse tipo de problema, o fundo deve ser de uma quinta cor, um pantone, independente do CMYK.

Procure enviar um “boneco” (protótipo) da peça gráfica a ser impressa, junto ao arquivo. Se ele não estiver na escala 1:1, sinalize a real escala e avise a gráfica.

Todos os elementos sangrados devem estar com pelo menos 3 mm de margem (sangra) além da marca de corte.

Todos os elementos gráficos em bitmap devem estar no formato .tiff ou .eps.